sábado, 28 de abril de 2007

Segui como o rio segue o vento, firme em cada passo,mostrando um sorriso que eu faço ao verte aproximar.
Segui com a máquina do tempo a elevar cada segundo ao seu expoente,dizendo-te que se deve fazer o que se sente, perceber o olhar que não mente e viver cada momento pela beleza ímpar que nos proporciona.Agarras-me a mão e sorris, como se tratasse de um pretérito-mais-que-perfeito a impulsionar um Presente ao teu jeito.Doce, simples e único.
Escolhes o lugar, desço a escada, ponho-me em teu lugar, ajudo-te a descer e seguindo faço tudo para acalmar o que cá dentro permanece eternamente,pulando,exigindo sair do seu lugar de sempre.
Ao chegar,a resistência cede à emoção do momento e beijo-te loucamente numa precipitação de certo modo eloquente.A azáfama de sentimentos tinha de ser travada, tu encarregaste de o fazer de um jeito tão doce que nem custa acalmar.Encostada a mim, apercebeste do meu coração a explodir em cada batimento, tento disfarçar com uma desculpa que nem a um cego iria enganar. Que Loucura!Eu nem te conheço e o meu primeiro olá foi um beijo e o meu sorriso interrompido por um abraço.
Por cada palavra, por cada gesto sentido, um beijo que não é mais do que um espelho do que vai na alma no momento.
Contemplamos o que nos rodeia, um casal se avista, como que pequenos vultos que se abraçam e nós?Nós imaginamo-nos no papel deles.
Que devaneio, encostar as cabeças e visionar o ar selvagem e a doce e salutar mensagem que o Sol nos envia em cada raio, em cada nuvem que faz passar.No silêncio apreciamos a divindade dos momentos que o destino nos faz viver e assim, tenho tempo de deitar em teu regaço e imergir nos teus olhos como se fossem os meus.
Caminhando juntos dizemos adeus com a mesma celeridade com que dissemos olá, no fim selamos o primeiro capítulo da nossa história com um beijo, curto mas sentido.
Sem que alguém se apercebesse demos inicio a algo nosso e assim, seguindo de olhar vazio, espero por uma próxima vez,deixando em ti apenas o perfume e a memória de cada momento.

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Triste é poder e não ter, é amar e não o ser, é ser livre e não poder voar, é ser tudo e desperdiçar.
Triste é sorrir em frente ao espelho, só por ter a certeza que se é correspondido, é ser louco e tão pouco gozar os beneficios que tem,é dizer o que se não sente e sentir o que se não diz.
Triste!? É partir, é deixar de mim um resto para partir como quem morre um pouco.
Triste é olhar-te um pouco, imaginando o sempre, é guardar de ti o bom e não respeitar o que é diferente.É ter medo de olhar em frente, só por não ver o fim à estrada que caminha.
Triste é escolher o que é facil, o caminho pisado, ao invés do selvagem.Triste é fazer questão de elevar a razão e minorar a loucura.
Triste é escrever para os outros,para que captem o total conteúdo.
Triste é ser objectivo.
Tristes dos tristes que se não queixam!


 

Copyright 2010 Limite quando a loucura tende para mais infinito!.

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